[Foto: Alfred Stieglitz]
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Só falta...
A personagem não morreu porque, na verdade, ainda não nasceu.
Eu já morri porque não tinha nascido direito.
Agora falta o veneno parar de funcionar...
Eu já morri porque não tinha nascido direito.
Agora falta o veneno parar de funcionar...
terça-feira, 27 de maio de 2008
Ponto.
Respirar. Um passo. Expirar. Um passo. A cada movimento das pernas, um nó. Mais um passo, mais outro nó. Um passo para trás na tentativa de desfazer o aperto. Nada feito. Voltar atrás não muda o curso dos pés, o passar das horas. Pular. Descarregar o peso no chão de descaso. Bater, bater, gritar. Procurar a estrada que não há. Que nunca houve. Que os sonhos se encarregaram de trazer. E depois matar. Céu, pernas, mundo, lixeiro, lâmpada, desordem. De quem são as vozes? Quem me puxa? Não há fio condutor. A respiração é arquitetada. O segundo seguinte não diz nada.
domingo, 25 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Essa ausência que me mata,
a da Poesia
.
Eu acabo com os personagens
as histórias
as idéias
em cada instante de falta.
Eu acho que morro.
.
Eu acabo com os personagens
as histórias
as idéias
em cada instante de falta.
Eu acho que morro.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Férias
Laura cantando e dançando feliz da vida:
"Abra suas asas, solte suas férias..."
(E ai de quem disser que não é assim...)
"Abra suas asas, solte suas férias..."
(E ai de quem disser que não é assim...)
A Lua e a Tabacaria
Ontem, olhando para Lua, tive a mesma sensação de quando, também ontem, reli a Tabacaria. Aquele sentimento de gigantamento, de não-caber, de supremo, de infinito, de completo incompleto. Céus! É encantador...
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
sábado, 3 de maio de 2008
Fica...
Seus olhos preocupados,
distantes.
Sinto-me confusa,
não fazem parte de mim.
O que fazer para alcançar?
Para te trazer dentro da minha morada?
Por que não vens por completo?
...
Aceita meu convite,
abre minha porta,
senta na cadeira que é só tua.
Fica para um café,
uma conversa,
uma noite,
Uma Vida...
distantes.
Sinto-me confusa,
não fazem parte de mim.
O que fazer para alcançar?
Para te trazer dentro da minha morada?
Por que não vens por completo?
...
Aceita meu convite,
abre minha porta,
senta na cadeira que é só tua.
Fica para um café,
uma conversa,
uma noite,
Uma Vida...
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