Enquanto caminhava, havia na minha frente uma criança (no colo de alguém, provavelmente seu pai) que olhava insistentemente para mim. De cima a baixo! Tentei olhar várias vezes com aquele sorriso no canto da boca. Nada. Ela continuava a olhar, olhar, olhar, sequer ousou sorrir. Não sei se ficou hipnotizada pela camisa xadrez, mas fiquei foi com medo dos seus pensamentos vidrados. Eu me afastei, esperava alguém. A criança, cega de determinação, deve ter olhado até o xadrez virar uma cor só, e então eu parecer um borrão...
Hoje também senti medo de envelhecer.
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