pois tudo que eu falo
que eu canto
que eu penso
que eu amo
que eu olho
que eu quero
só vejo você
mas por favoooooor.....
terça-feira, 23 de novembro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Mrs. Dalloway
Bem, diverti-me; sempre foi alguma coisa, pensou, olhando para os oscilantes vasos de pálidos gerânios. Um prazer desfeito em pó, pois era meio inventado, como muito bem o sabia; inventada, aquela aventura com a moça; fabricada, como se fabrica a melhor parte da vida; como se inventa uma deliciosa diversão, e qualquer coisa mais. Era esquisito, e inteiramente verdade; tudo o que não se podia compartilhar... esvaía-se em pó.
(Pialat,Police,1985)
(Pialat,Police,1985)
terça-feira, 14 de setembro de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Glaura revivida
Certa rua começa algures e vem dar no meu coração.
Nessa rua passa um conto feito de pedacinhos de histórias
de ouro, de velhos, de estrume, de seleiros falidos.
Nessa rua acaba de passar
a menina-e-moça de tranças e blue jeans pela calçada
É um violão andando, um som
unindo algures de ontem a nenhures de eternidade.
_Carlos Drummond de Andrade, Farewell.
Nessa rua passa um conto feito de pedacinhos de histórias
de ouro, de velhos, de estrume, de seleiros falidos.
Nessa rua acaba de passar
a menina-e-moça de tranças e blue jeans pela calçada
É um violão andando, um som
unindo algures de ontem a nenhures de eternidade.
_Carlos Drummond de Andrade, Farewell.
sábado, 26 de junho de 2010
O homem essencial: Man of Aran, de Robert Flaherty
Chamamos de cinegenia a maneira pela qual a máquina se apropria e faz sua, remodela, redesenha aquilo de que ela se apodera: corpo, rosto, coisa. Essa nova dimensão conferida ao ser ou à coisa filmada é antes de tudo a declaração de que houve um olhar para esse ser ou essa coisa. O cinema inscreve naquilo que filma a idéia, o código, a aura do olhar. Olhar que deve ser um pouco menos humano (a máquina) para que eu possa vê-lo, para que ele seja notado. Passando pelo cinema, o mundo torna-se olhar para o mundo. Mundo como olhar.
Jean-Louis Comolli
segunda-feira, 21 de junho de 2010
By this river
Here we are stuck by this river
You and I underneath a sky
That's ever falling down down down
Ever falling down
Through the day as if on an ocean
Waiting here always failing to remember
Why we came came came
I wonder why we came
You talk to me as if from a distance
And I reply with impressions chosen
From another time time time
From another time.
sábado, 19 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Corpus Christi
O que resta fazer num feriado desses senão sentir alguma saudade? Saudades daquela outra Corpus Christi. Não necessariamente da cidade, da qual eu não gostava muito... Mas havia um estar-lá tão diferente que estar-aqui. Difícil explicar, porque era tão sofrível! E aqui também sempre é de algum modo. No final das contas, não sei. É meio vazio meio cheio. Meio sonho meio dor meio fuga meio cheiro meio língua meio descoberta. Vontade de ficar e de voltar de viver outra coisa.
Corpus Christi, TX
Corpus Christi, TX
quarta-feira, 12 de maio de 2010
I need something to breathe
I will try not to burden you
I can hold these inside
I will hold my breath
Until all these shivers subside
Just look in my eyes
terça-feira, 11 de maio de 2010
domingo, 4 de abril de 2010
307.
Em favor da crítica - Agora lhe parece um erro o que outrora você amou como sendo a verdade ou probabilidade: você o afasta de si e imagina que sua razão teve aí uma vitória. Mas talvez esse erro, quando você era outro - você é sempre outro, aliás -, lhe fosse tão necessário quanto as suas "verdades" de agora, semelhante a uma pele que lhe escondia e cobria muitas coisas que você ainda não podia ver. Foi sua nova vida que matou para você aquela opinião, não sua razão: você não precisa mais dela, e agora ela se despedaça e a irracionalidade surge dentro dela como um verme que vem à luz. Quando exercemos a crítica, isso não é algo deliberado e impessoal - é, no mínimo com muita frequência, uma prova de que em nós há energias vitais que estão crescendo e quebrando uma casca. Nós negamos e temos de negar, pois algo em nós está querendo viver e se afirmar, algo que talvez ainda não conheçamos, ainda não vejamos! - estou dizendo isso em favor da crítica!
Nietzsche, A Gaia Ciência
sexta-feira, 2 de abril de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
O pouco que sobrou
Eu cansei de ser assim não posso mais levar se tudo é tão ruim por onde eu devo ir? A vida vai seguir ninguém vai reparar aqui neste lugar eu acho que acabou mas vou cantar pra não cair fingindo ser alguém que vive assim de bem
terça-feira, 9 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
(:
A Laura vem escutando coisas aleatórias em outras línguas, sobretudo em Inglês.
Nesses dias eu a ouvi cantar: "Blockbuster to you..."
Nesses dias eu a ouvi cantar: "Blockbuster to you..."
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Último capítulo
Felizmente — ah! um felizmente neste último capítulo de um caipora, é, na verdade, uma anomalia; mas vão lendo, e verão que o advérbio pertence ao estilo, não à vida; é um modo de transição e nada mais.
Machado de Assis
domingo, 24 de janeiro de 2010
Emily L.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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