sábado, 26 de junho de 2010

O homem essencial: Man of Aran, de Robert Flaherty


Chamamos de cinegenia a maneira pela qual a máquina se apropria e faz sua, remodela, redesenha aquilo de que ela se apodera: corpo, rosto, coisa. Essa nova dimensão conferida ao ser ou à coisa filmada é antes de tudo a declaração de que houve um olhar para esse ser ou essa coisa. O cinema inscreve naquilo que filma a idéia, o código, a aura do olhar. Olhar que deve ser um pouco menos humano (a máquina) para que eu possa vê-lo, para que ele seja notado. Passando pelo cinema, o mundo torna-se olhar para o mundo. Mundo como olhar.


Jean-Louis Comolli

segunda-feira, 21 de junho de 2010

By this river




Here we are stuck by this river
You and I underneath a sky
That's ever falling down down down
Ever falling down

Through the day as if on an ocean
Waiting here always failing to remember
Why we came came came
I wonder why we came

You talk to me as if from a distance
And I reply with impressions chosen
From another time time time
From another time.

sábado, 19 de junho de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Corpus Christi

O que resta fazer num feriado desses senão sentir alguma saudade? Saudades daquela outra Corpus Christi. Não necessariamente da cidade, da qual eu não gostava muito... Mas havia um estar-lá tão diferente que estar-aqui. Difícil explicar, porque era tão sofrível! E aqui também sempre é de algum modo. No final das contas, não sei. É meio vazio meio cheio. Meio sonho meio dor meio fuga meio cheiro meio língua meio descoberta. Vontade de ficar e de voltar de viver outra coisa.














Corpus Christi, TX